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Governo 01-04-2024
4 DE ABRIL - DIA DA PAZ E DA RECONCILIAÇÃO NACIONAL: Juntos Pelo Crescimento Inclusivo de Angola

Os angolanos comemoraram no dia 4 de Abril o Dia da Paz e da Reconciliação Nacional. 

Constitui o 4 de Abril, desde o ano de 2002, uma data de transcendente significado para o Povo Angolano, quando se consagrou como o Dia da Paz e da Reconciliação Nacional, após a assinatura,  do Memorando de Entendimento entre o Governo e a UNITA que pôs fim a um conflito armado fratricida que durante décadas dilacerou tragicamente o destino do Povo angolano, devorando a vida a muitos dos seus filhos, causando incomensuráveis prejuízos materiais, inviabilizando e comprometendo o desenvolvimento do país.


O Dia da Paz e da Reconciliação Nacional deve, é também celebrado como o marco do grande gesto histórico da tolerância e magnanimidade de quem, sendo vencedor, estendeu a mão num abraço verdadeiro de fraternidade inclusiva e solidariedade, compartilhou a vitória e tornou todos vencedores, na certeza de que só juntos é possível construir a paz e a felicidade de todos e engrandecer a Pátria.


O Dia da Paz e da Reconciliação Nacional é, por isso, a jornada do amplo abraço da unidade na diversidade, do respeito pela diferença , da tolerância de todos para com todos, em torno de valores e princípios que alicerçam a coesão nacional, baseado num sistema político democrático, capaz de salvaguardar e defender a honra e dignidade humanas, garantindo a liberdade de pensamento e de expressão e de todos os demais direitos e liberdades fundamentais.


O Dia da Paz e da Reconciliação Nacional é também uma data de exortação, de evocação das realizações e êxitos alcançados, no período pós-guerra, nas mais distintas esferas da vida económica e social, dos ganhos obtidos com a reconstrução nacional e a criação das bases para um desenvolvimento sustentável e sustentado. É também o despertar da consciência de que a Pátria nos pode dar, o que todos por ela formos capazes de fazer conjuntamente, conjugando sinergias com a consciência que a democracia é tão importante para a paz e o desenvolvimento, como o são a paz e o desenvolvimento para a democracia, tal como é a justiça social tão essencial para o desenvolvimento harmónico e sustentável da sociedade.


Toda a parte, se vão fazendo sentir os seus efeitos adversos, exigindo resiliência para se lhe fazer frente, o espírito de paz, tolerância, solidariedade e unidade que caracterizam o 4 de Abril, se torna de presença mais premente no pensamento das angolanas e dos angolanos, que também se encontram a viver no estrangeiro.

 

O lema em alusão à celebração da data para o presente ano é "Juntos pelo Crestimento Inclusivo do País"

Fonte: Consulado Geral da República de Angola na Cidade do Cabo
Governo 01-04-2024
COLÓQUIO MARÇO MULHER

Na ocasião do "Março Mulher", o Consulado Geral da República de Angola Na Cidade do Cabo, com a Colaboração das Mulheres Residentes nessa Cidade, realizou no pretérito dia 16 de Março, um colóquio cujo lema foi o tema oficialmente instituido pela ONU para o Mês de Março do presente ano,  “Investir nas mulheres: Acelerar o progresso”.

O Evento que teve a participação de cerca de mais de 60 mulheres, teve como convidadas especiais a Embaixatriz de Angola na África do Sul, Maria de Fátima Xavier, que presidiu o tema "Mulheres Empoderadas Contribuido para uma Sociedade
Sustentavel" e da Dra. Maria Joana Kumassamba, que apresentou o tema sobre os "Cancros da Mama e do Útero".

O evento foi apresentado pela Embaixadora Elsa Vicente Caposso, Cônsul-Geral da República de Angola na Cidade do Cabo, nas vestes de anfitriã, que na ocasião da bertura falou sobre a importância e o significado do "Mês das Mulheres", realçando que vai além de uma mera celebração e que serve como um momento anual para reflectir sobre o que representam as mulheres em suas mais diversas atribuições. A Cônsul-Geral ressaltou ainda que, a  atenção persiste em questões como a representatividade feminina em todos os sectores da sociedade, no reconhecimento não apenas das conquistas individuais, mais na contribuição colectiva para a construção de uma sociedade mais justa e equilibrada. Continuou dizendo que o Mês de Março reafirma o compromisso com a igualdade de gênero e a continuidade da luta por um mundo onde todas as mulheres possam viver com dignidade, respeito e liberdade.

O Colóquio teve como principais objectivos, além de uma abordagem reflexiva sobre o lema, congregar as mulheres para uma conversa aberta sobre os temas propostos, confraternização e exposição de alguns artigos de produção feminina africana.

Fonte: Consulado Geral da República de Angola na Cidade do Cabo
Governo 06-02-2024
O CARNAVAL E A MANIFESTAÇÃO DA CULTURA ANGOLANA

Trazido pelos portugueses, o Carnaval chegou a Angola há vários séculos e também era chamado de Entrudo. A máxima desta festa popular era: "No Carnaval, nada parece mal!”. Nos dias que durava a festa, existia a crítica social muito intensa. Os defeitos dos grandes senhores eram levados à praça pública. Desavenças entre vizinhos eram apresentadas numa linguagem crua, perante todos. Mas como "nada parece mal”, ninguém se sentia ofendido.

Em 1961, com o início da luta armada de libertação nacional, houve a interrupção das festividades. O governo colonialista proibiu os desfiles de rua e as festas de salão. Depois de 1963, o Carnaval foi domesticado e "rigorosamente vigiado” pelas autoridades. Só regressou, no ano de 1975. Mas por pouco tempo. A guerra voltou a suspender a festa.

O Carnaval ressurgiu em 1978, com o incentivo pessoal de Agostinho Neto, primeiro Presidente de Angola, na forma de festejo para marcar a expulsão do exército sul-africano a 27 de Março de 1976, realizando-se com a designação de Carnaval da Vitória.

O Carnaval em Angola é uma festividade popular ocorrida anualmente nos dias de Carnaval que geralmente acontece na segunda semana do mês de fevereiro. A tradição carnavalesca, trazida pelos colonos portugueses, incorporou, ao passar do tempo, uma gama de tradições locais, enraizando-se profundamente nas culturas angolanas

De início, o carnaval constituía uma festa inteiramente espontânea, organizada por associações dos bairros de Luanda que, ao seu total alvitre, escolhiam os ritmos e percursos a serem executados pelos grupos por elas encabeçados. Entre as classes mais abastadas, o carnaval constituía de uma festa mais polida, fortemente inspirada por tradições carnavalescas europeias, como o corso.

Mais recentemente, em especial a partir de 1987, o carnaval angolano ganhou contornos mais distinguíveis, em razão do reconhecimento oficial da festa pelas municipalidades. A partir de então, a Marginal de Luanda tornou-se o centro para onde confluem todos os grupos carnavalescos de Luanda, que competiam entre si no dia de carnaval pelo título de melhor do ano, prática que persiste até hoje.

Cada um dos grupos a desfilar no Grande Desfile da Marginal de Luanda é constituído por comandantes, reis e rainhas, e têm liberdade para escolher o ritmo que a executar. Os principais estilos musicais executados são o semba, a kabetula, a kazukuta e a dizanda.

Para além da celebração oficial, concentrada na Marginal de Luanda, diversos outros grupos apresentam-se espontaneamente nos bairros das cidades e pelas demais capitais provinciais.

 

Fontes: históricos do carnaval ;  Carnaval de Luanda

Fonte: Consulado Geral da República de Angola na Cidade do Cabo

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